Muros19/10/2008
Por detrás destes muros que vês agora
Existe muito mais sangue e dor que se possa imaginar
O odor exala toda a podridão da alma
O escarlate mostra a vida que já se foi
O frio traduz a solidão dos ossos desconjuntados da carne agora
No interior de todo esse espaço murado
Não há mais nada que se possa chamar existente
Tudo está se decompondo lentamente
O som do vento só está reverberando a tristeza
Ninguém pode ver, nem pode sentir
Não há quem possa cogitar este fato
Os que aqui habitaram, já se foram
Sem nem olhar pra trás
Aqui, só a escuridão
Só a morte chegando
Somente os acordes do nada
Na sinfonia do inexistente
Por trás destes muros, de todos eles
Ainda há algo, que mais tarde já não será.
Parabéns amei teus poemas!!
ResponderExcluirMuito legal teu blog.
Ai amiga, muito obrigada. Visite-me sempre.
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