sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Quando me dei por acordada
Só via a tristeza
Até à pouco, acreditei na salvação
E nos bons sentimentos que ela me propunha
Mas me dei conta de que só estava dormindo
Um longo e mórbido sono amargo
O perfume que sinto agora
Me faz viajar pra longe
Mas é tudo passageiro
Tudo que vivo é efêmero demais
Se eu voltasse a dormir agora
Até poderia acreditar outra vez
Mas isso de que me adiantaria
A verdade não existe
Ela só foi inventada
Todos estão mentindo, é tudo que fazem
Enquanto isso, agora que despertei
Do sono maldito e enganador
Me distraio com minha ilusão preferida
Minhas doses surtem mais efeito
Que seus ensinamentos populares
Enquanto eles dormem acordados
Eu acordo pra dormir
Sempre e todo dia.
Só via a tristeza
Até à pouco, acreditei na salvação
E nos bons sentimentos que ela me propunha
Mas me dei conta de que só estava dormindo
Um longo e mórbido sono amargo
O perfume que sinto agora
Me faz viajar pra longe
Mas é tudo passageiro
Tudo que vivo é efêmero demais
Se eu voltasse a dormir agora
Até poderia acreditar outra vez
Mas isso de que me adiantaria
A verdade não existe
Ela só foi inventada
Todos estão mentindo, é tudo que fazem
Enquanto isso, agora que despertei
Do sono maldito e enganador
Me distraio com minha ilusão preferida
Minhas doses surtem mais efeito
Que seus ensinamentos populares
Enquanto eles dormem acordados
Eu acordo pra dormir
Sempre e todo dia.
Poemas Góticos.
Muros19/10/2008
Por detrás destes muros que vês agora
Existe muito mais sangue e dor que se possa imaginar
O odor exala toda a podridão da alma
O escarlate mostra a vida que já se foi
O frio traduz a solidão dos ossos desconjuntados da carne agora
No interior de todo esse espaço murado
Não há mais nada que se possa chamar existente
Tudo está se decompondo lentamente
O som do vento só está reverberando a tristeza
Ninguém pode ver, nem pode sentir
Não há quem possa cogitar este fato
Os que aqui habitaram, já se foram
Sem nem olhar pra trás
Aqui, só a escuridão
Só a morte chegando
Somente os acordes do nada
Na sinfonia do inexistente
Por trás destes muros, de todos eles
Ainda há algo, que mais tarde já não será.
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